ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
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don't wanna hide it ...the 𝘮𝘢𝘨𝘯𝘦𝘵 in my heart !

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9 months ago
FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela

FLASHBACK . A expressão permaneceu nada agradável, uma vez que continuava não muito feliz com aquela ambientação. "Odeio tanto barulho. O ponto do resort é relaxarmos, certo?" Estava tão relaxada, os músculos tão leves quanto plumas, então tinham decidido entrar naquele lugar que parecia um show de horrores. Não que tivesse medo, mas os pelos pareciam constantemente arrepiados por um perigo que não era real, o que era excessivamente incômodo. Era alguém que preferia velas perfumadas, banhos cheirosos e um bom livro do que ficar explorando mistérios e desbravando lugares que não deveriam ter nada demais. Estava prestes a respondê-la quando a estátua caiu no chão, fazendo com que os olhos arregalassem, pensando que não parecia ser uma boa ideia. Imediatamente, tomou a dianteira, puxando suavemente Melis para suas costas. Não que a outra precisasse de uma proteção excessiva, afinal Melise já tinha evoluído com as armas, mas era inevitável para a filha de Afrodite não ter o sentimento superprotetor tratando-se da amiga. "Certo, vai que acordamos alguma coisa aqui." Olhou em volta, como se tivesse tentando definir se era seguro ou não pegarem algo. "Vamos pegar só um punhado. O que está aqui parece não ser muito receptivo a semideuses roubando alguns dracmas." Com passos cuidadosos, Anastasia pegou um pouco e colocou no bolso, não tendo certeza se estava fazendo o correto. Esperou ela pegar, mas permanecia atenta ao que acontecia ao redor delas. "No três, nós corremos embora, ok?" O olhar foi dado por cima do ombro, esperando que Melis tivesse compreendido as instruções. "Um... Dois... Três!" Pegou a mão dela e, com um sorriso no lábio, puxou ela de perto daquele monte de ouro. Atravessaram a porta em alguns segundos e finalmente sentia que podia respirar corretamente novamente. Sequer tinha percebido que estava sem fôlego, ansiosa para o que estava prestes a acontecer. "Já que estamos aqui, quer ver mais alguma sala?"

FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela
FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela

𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊.

"Pior que eu não posso nem te dizer que não vai ter, amiga. Você viu todos os sustos com aqueles piratas que gritam..." Era muito provável que dentro da Sala do Tesouro tivesse mais alguma coisa parecida para assustá-las. Ainda assim, Melis sentiu uma onda de animação tomar conta dela quando recebeu a resposta positiva da amiga e a observou empurrando a porta. Seguiu o olhar de Nastya em direção ao tesouro e não conseguiu conter a empolgação. "Pelo deuses, isso é incrível!" Exclamou alto, já se adiantando para entrar na sala. "Eu não sei, mas ouvi o pessoal falando que dá para carregar pelo menos uns vinte desses dracmas cada!" Pretendia visitar a atração de uma forma ou de outra, mas não podia negar que os outros comentários dos semideuses sobre o que encontraram naquela sala foi um dos motivos para que Melis estivesse tão ansiosa. "E olha aquilo ali, parece algum tipo de estátua de anima..." Antes que pudesse terminar a frase, sua animação fez com que ela se aproximasse rapidamente da estátua, esbarrando nela de forma desajeitada. A estátua caiu no chão se quebrando. Dela, soaram gritos que fizeram Melis se arrepiar. Com os olhos arregalados, ela voltou para perto de Nastya em um pulo. A amiga era sempre sua protetora. "Vamos só pegar nossos dracmas e fugir! Parece que sou um perigo para a decoração desse navio."

𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊.

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9 months ago
# ʚ♡ɞ 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐙 𝐀𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒Á𝐑𝐈𝐎, 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐈𝐀𝐆𝐎
# ʚ♡ɞ 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐙 𝐀𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒Á𝐑𝐈𝐎, 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐈𝐀𝐆𝐎

# ʚ♡ɞ 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐙 𝐀𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒Á𝐑𝐈𝐎, 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐈𝐀𝐆𝐎 .

Mesmo sendo uma grande patricinha que adora gastar dinheiro com presentes caros, Anastasia prefere, em aniversários, planejar algo que realmente faça com que o aniversariante sinta-se especial. No aniversário de @aguillar, dia 17 de agosto, não poderia ser diferente. Como era uma surpresa, entrou sorrateiramente e colocou os presentes para o semideus em frente à porta do quarto dele. Foi embora antes de ser vista. Antes mesmo de ler o bilhete, era óbvio tratar-se de um presente de Anastasia, que fazia questão de borrifar um dos vários perfumes favoritos em cada um dos itens (exceto, é claro, nas flores).

O kit de aniversário de Santiago contém:

Um buquê de rosas vermelhas que continha um pequeno bilhete escrito : You're sunlight through a window, which I stand in, warmed (frase de uma das suas autoras de romance contemporâneas favoritas).

Uma caixa coberta de um papel vermelho e um laço dourado. Ao abrir, é encontrado algumas folhas, levemente amassadas. São um dos capítulos do livro de romance que Anastasia escreve e foram escritas do ponto de vista do protagonista, inspirado em Santiago. A outra parte do que tem é outra pequena caixinha preta, quase imperceptível em meio às folhas perfeitamente amarradas. Quando aberta, é possível ver um pequeno relicário prateado em formato de coração e com rosas em alto-relevo. Dentro dele, existe uma foto de ambos, tão antiga que provavelmente já tinha sido esquecida por Santiago, e, no outro, escrito A & S.


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9 months ago
Sabia O Porquê Dele Querer Tanto Fazer Aquilo. Eram Tão Semelhantes E, Muitas Vezes, Esquecia Daquilo.

Sabia o porquê dele querer tanto fazer aquilo. Eram tão semelhantes e, muitas vezes, esquecia daquilo. Tinham vivido muito juntos; devido a isso, os pensamentos sempre pareciam estar sincronizados de uma forma que não compreendia muito bem. Mesmo assim, quando olhava para ele em algum momento, havia algo que não conseguia compreender muito bem. Batalhava com a necessidade de olhar para a mente alheia e desbravá-la na confusão de emoções que tinha encontrado anteriormente, com a ponta de desejo que ainda fazia com que desejasse perguntar o que significava. Mais ainda, no entanto, era o medo de invadir e ver o vazio que a tinha assustado enquanto estavam na Ilha de Circe. Quando os olhos alheios se fecharam, Anastasia sentiu falta de vê-los e quase pediu para que Santiago os abrisse novamente para que continuasse a admirá-los e interpretá-los devidamente. Poderia passar o dia inteiro pensando enquanto o olhava. "Se você não se recuperar, vai fracassar e eu não quero que faça isso consigo mesmo." Ao mesmo tempo que repreendia, a voz era carregada por medo implícito. Sabia que Santiago era muito mais preparado que muitos daqueles que tinha perdido ao longo dos anos ali, mas a mente inconscientemente voltou-se ao pai e àqueles amigos que não estavam mais presentes na sua vida. Se pudesse, provavelmente o impediria de ir naquela missão e imploraria para ficar. Seria injusto, no entanto, sabendo que ela mesma não desejava esperar mais um segundo sequer na própria angústia.

Sentou-se na beira da cama dele, encarando a imensidão dos olhos claros. Compreendia o sentimento conflituoso com o qual ele batalhava. Anastasia não tinha ficado encamada, mas sabia como era o sentimento de impotência diante de alguém que amava sendo ferido. Ela tinha vivido isso através dos pesadelos que Hecate tinha proporcionado. Toda vez que fechava os olhos, voltava para debaixo da mesa, escutando o grito da harpia enquanto o pai tentava protegê-la do monstro. Pensar que, novamente, tinha fracasso em salvar quem amava fazia com que o próprio coração ficasse em frangalhos. Mais do que qualquer um, sabia as consequências dos erros que realizava. Era por isso que não desejava que Santiago tomasse o mesmo rumo que ela. Precisava que o semideus estivesse em sua melhor condição para que pudesse enfrentar o que encontrariam em breve. Não permitiria que fizesse tudo aquilo sozinho. "Okay. Eu vou junto." A decisão foi tomada como se o outro não tivesse voz naquilo. Sabia que, mesmo que ansiasse fazer com que ele não fosse em uma missão atrás delas, era algo que não conseguiria. Mesmo fraco, observava a determinação dele com mais admiração do que deveria. Novamente, mais um pensamento engavetado em algum lugar fundo da mente enquanto tentava não se afogar nos olhos dele. "Elas estão vivas. Sinto isso." A esperança fazia com que o brilho voltasse para o rosto da filha de Afrodite. Não permitiria que nenhum deles perdesse um sentimento tão importante para eles, ainda mais em um momento tão difícil. Para ela, era ainda mais importante que Santiago acreditasse naquilo também. A dor do outro poderia ser facilmente manipulada por ela, mas não faria isso. Mesmo que ansiasse tomar toda a dor dele para si, o mais certo, em qualquer ocasião, era apenas demonstrar o apoio nos momentos certos. E ela queria estar ali por ele. "Nós vamos encontrá-las e trazê-las de volta." Um sorriso apareceu nos lábios dela, tocando suavemente a lateral do rosto dele, fazendo um carinho afetuoso. "Você não precisa fazer isso sozinho. Você tem a mim." Os dedos permaneciam acariciando a pele alheia, tentando não ter a expressão preocupada que parecia quase constante desde que tinha entrado na enfermaria em busca de Santiago. Por um segundo, ficou hipnotizada, a própria existência tendo um segundo lugar em seu corpo. A respiração se tornou mais pesada e o coração parou por um segundo. Piscou um pouco mais forte quando percebeu o que tinha acontecido, voltando a mão para o seu lado rapidamente. "E seus outros amigos também." Acrescentou rapidamente, lembrando do que tinha prometido a si mesma. Não permitiria novamente que qualquer sentimento esquisito ficasse em meio à amizade deles. A conexão que tinham era uma das várias razões de sempre estarem ali um pelo outro. Mais do que qualquer situação que se colocavam, mais do que qualquer sentimento que poderia pendurar entre eles, eram família.

"Eu preciso disso, Santi. Mesmo que falem que a culpa não é minha, meu fracasso foi real." A confissão saiu meio baixa, desviando finalmente o olhar do rosto alheio. Odiava colecionar erros e fracassos, mas era o que estava fazendo. Por mais que tentasse deixar o sentimento para lá, parecia que continuava a perseguir. Mesmo que tivesse salvado os campistas que estavam sendo atraídos para a fenda, mesmo que tivesse conseguido que as pelúcias não tivessem atacado Kitty... Ela continuava com a cicatriz no rosto para lembrá-la de que o mundo sempre tinha consequências. Quanto mais agisse no impulso, mais as pessoas se feririam cada vez mais. "Sei que é egoísta da minha parte até me referir ao que aconteceu assim, mas se aconteceu alguma coisa com Melis, a culpa é minha. Foi culpa minha não ter conseguido me proteger das pelúcias o suficiente para não machucar meu braço. Por isso, não consegui segurar ela e por isso quase caí junto." Desde que as lâminas daqueles animais estufados horrorosos tinham atravessado o braço direito, a força para empunhar a espada não tinha voltado completamente. Tinha percebido isso, mas acreditava que teria tempo para retornar com os treinos mais intensos que estava realizando em combinação com os tratamentos passados pelos curandeiros. Estava completamente errada. "Nós vamos encontrar elas." Combinada com um suspiro, a frase transmitia o que estava tentando acreditar com todas as forças.

Sabia O Porquê Dele Querer Tanto Fazer Aquilo. Eram Tão Semelhantes E, Muitas Vezes, Esquecia Daquilo.
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Aquela era uma dança familiar–ele reagindo de maneira casual ao fora de ordem, e ela o lendo nas entrelinhas. Eram poucas as pessoas que o faziam sentir visto daquela maneira: de modo geral, era bom em desviar de qualquer assunto mais sério com piada ou indiferença, mas ela confrontava sua esquiva sem medo, e nunca recuava diante das muralhas que por vezes tentava erguer. Não era ele quem devia ser o centro das atenções no momento, não com tudo que havia sido compartilhado aos sussurros na noite anterior. ʿ I don't matter in the great scheme of things. ʾ Foi como insistiu na própria negação, sabendo ser uma dolorida verdade: prontamente teria se sacrificado se aquilo significasse que Kat e Melis estariam em segurança no seu lugar, pois o mundo não pararia sem ele, mas o seu parecia ter parado sem as duas. Com muito esforço, havia colocado de lado os próprios sentimentos a respeito da revelação de que Anastasia havia deixado Melis cair, sobretudo por não confiar em si mesmo para ser justo quando as emoções estavam exaltadas. No momento, só o que queria era se certificar de que, na medida do possível, a filha de Afrodite estava bem, e que estava pelo menos disposta a ouvir que a culpa não era sua–o repetiria quantas vezes fosse necessário, até a fazer acreditar.

Ao senti-la tocar em seu rosto, as pálpebras se fecharam em um reflexo, como se o contato visual fosse quebrar a ilusão de que ela o estava fazendo por outro motivo que não para checar sua temperatura. Aquela era uma das pequenas mentirinhas que contava a si mesmo–em momentos como aquele, era fácil se convencer de que a mesma gravidade avassaladora que o puxava em sua direção também exercia força sobre ela. As enfermeiras já o haviam checado e sabia estar em perfeita saúde mas, invés de o dizer em voz alta, se permitiu aproveitar do pequeno momento de intimidade física, que parecia ter se tornado raro desde a breve estadia na Ilha de Circe. Quis a tomar pelo pulso, levar seus dedos até os lábios, mas só o que fez foi permanecer inerte, a deixando cuidá-lo, uma pequena parte de si encontrando um conforto secreto em saber que ao menos ela se importava. ʿ Eu não tenho tempo pra dormir, Nas. Preciso encontrar um jeito de tirar elas de lá. ʾ Sequer conseguia encontrar forças para dizê-lo em voz alta, como se o fazer fosse tornar aquele pesadelo realidade. Não poderia se importar menos com o próprio bem estar naquele momento, não quando sua visão parecia afunilada: era incapaz de ver qualquer coisa que não o imperativo de as resgatar. Isto é, até ter Anastasia em seu campo de vista.

Aquela era uma distração perigosa. Mesmo enquanto conversavam sobre a seriedade da situação, estava agudamente consciente do quão fácil seria simplesmente a beijar–podia culpar um delírio tardio causado pelo veneno e ter o prazer de a provar de novo. O mundo parecia ruir ao seu redor e, mesmo que a culpa o permeasse, ainda restava espaço em sua consciência para que o desejo tivesse voz, e aquilo o tornava uma pessoa terrível. A oferta de ser sua enfermeira pouco fez para o dissuadir dos pensamentos que não tinham hora ou lugar, mas Santiago os ignorou como se fossem o diabo em seu ombro, escolhendo voltar-se para a luz para variar. ʿ Não tenho a menor intenção de ficar prostrado quando sair daqui. Vou até Dionísio pedir que me deixe montar uma equipe e sair em missão. ʾ Compartilhou, focando na verdadeira prioridade que tinha em mãos, sabendo não ser necessário explicar o objetivo. ʿ Eu não aguento isso. Não poder fazer nada. Não saber nem se elas ainda estão... ʾ Vivas. A palavra tinha um gosto amargo na ponta da língua, e a engoliu invés de regurgitar.

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9 months ago
FLASHBACK . A Expressão De Desagrado Foi óbvia Em Sua Expressão, Não Fazendo Nenhum Esforço Para

FLASHBACK . A expressão de desagrado foi óbvia em sua expressão, não fazendo nenhum esforço para disfarçar. Mesmo que não fosse confessar em voz alta, Raynar sabia quando ela provavelmente estava mentindo, então não fazia questão nenhuma de fingir ou sentir alguma coisa diferente. "Se alguém tirar uma foto minha assim, aí sim teremos um afogamento." Os olhos dela desviaram do rosto alheio, olhando em volta como se procurasse. Apertou os lábios, levemente nervosa, uma vez que não estava mais em sua roupa mais atraente possível. Mesmo que fosse só um biquini, Anastasia gostava de estar bonita, mesmo que soubesse o quão fútil era aquilo. Se fazia com que se sentisse bem, então fazia sentido gastar tempo com as roupas que utilizava no dia-a-dia. Um sorriso natural apareceu nos lábios dela quando viu a comida ao redor deles. Afundou o rosto e depois o corpo, esperando que aquilo fosse o suficiente para que conseguisse observar os peixes, que não demoraram a ir ao redor deles. Havia tantas cores, aparecendo como uma aquarela perto deles. Fazia tempo que não observava algo tão belo assim, gravando a imagem na mente para que pudesse descrevê-la mais tarde para o pai. Voltou para a superfície assim que o oxigênio acabou, tirando o snorkel por um segundo. Os olhos voltaram-se para o semideus. "Será que algum dia vamos ter algum tempo de paz assim novamente?" O corpo, naqueles dias, parecia ter sido tomado por uma leveza inerte, que espalhava em cada uma de suas células. Parecia constantemente flutuando entre as nuvens, o humor sendo apaziguado pelo clima que semelhava a tropicalidade.

FLASHBACK . A Expressão De Desagrado Foi óbvia Em Sua Expressão, Não Fazendo Nenhum Esforço Para

FLASHBACK. Mergulhe na Ilha de Circe

O bom da falta de questionamentos é que ele não precisa tirar o sorriso de vitória do rosto salpicado de queimaduras. Mesmo com todo o protetor solar do mundo, a ausência de sol e o céu coberto de nuvens do acampamento, tinham sensibilizado a pele do filho de Zeus. O bronze dos treinamentos dando espaço para a skin mais clara, dos tempos que morava entre as montanhas e com neve até os joelhos. “ 🗲 ━━ ◤ Não, claro que não. ◢ Provocou com os cantos da boca exageradamente para baixo, a cabeça negando com veemência. “ 🗲 ━━ ◤ Um afogamento aqui está mais para humilhação. Acho que vi alguém com uma câmera... ◢ Hornsby disse aquilo só para irritá-la, não achou que fosse realmente assustar. Usando o apoio da escada, ele saiu de trás e ergueu o braço, a mão espalmadas nas costas do colete salva-vida. “ 🗲 ━━ ◤ Tenha cuidado, Santos. Deveria ter sugerido que pulasse logo. Uma entrada rápida e limpa. ◢ Segurando a vontade de carregá-la pelo colete e colocar no meio daqueles corais, Raynar esperou que entrasse completamente dentro d'água. “ 🗲 ━━ ◤ Vou nos levar o mais distante dos outros, porque essa movimentação toda vai assustar a maioria dos peixes. ◢ Com Anastasia a tiracolo, o filho de Zeus caminhou submerso. Os olhos azuis focados na movimentação da água, na corrente que passava pelas pernas. Quando achou um lugar ideal, destampou a garrafinha com comida de peixe e espalhou ao redor dos dois. “ 🗲 ━━ ◤ Vejo você lá embaixo, firecracker. ◢

FLASHBACK. Mergulhe Na Ilha De Circe

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9 months ago
"Eu Entendo Totalmente O Tédio, Damon. Da última Vez Que Tive Que Ficar Aqui, Não Foi A Melhor Das

"Eu entendo totalmente o tédio, Damon. Da última vez que tive que ficar aqui, não foi a melhor das estadia." A semideusa sorriu, mas as lembranças vieram em sua mente, nada agradáveis. Lembrava das bandagens que cobriam o corpo, dos hematomas e como se sentia exausta a cada segundo. Ela se acomodou na cadeira ao lado da cama dele, observando-o com preocupação e um toque de afeto. "É verdade que ficar aqui não é exatamente a melhor das experiências, mas fico feliz que os curandeiros estejam fazendo um bom trabalho." Anastasia mordeu o lábio, de forma hesitante, tentando não demonstrar nervosismo quando ele pegou o biscoito. Sabia que não estava na melhor qualidade. Virou-se para ele, com um olhar mais sério e protetor. "Sobre o que aconteceu, não precisa se preocupar com os outros. Eu e os outros também fizemos o nosso melhor para ajudar. E fico aliviada em saber que você estava longe das ilusões. Todos nós passamos por momentos difíceis, mas estamos aqui uns para os outros, e isso é o que realmente importa." Tentou não pensar em Melis e em como tinha a deixado cair. Pensar naquilo não auxiliaria ela, então focaria a atenção naqueles por quem poderia fazer algo naquele momento. O olhar dela estava cheio de determinação e carinho. "Vamos nos concentrar em sua recuperação e em sair dessa enfermaria o mais rápido possível." Ela piscou, tentando levantar o ânimo dele.

"Eu Entendo Totalmente O Tédio, Damon. Da última Vez Que Tive Que Ficar Aqui, Não Foi A Melhor Das

As primeiras horas na enfermaria foram um borrão para Damon, pois ainda estava afetado pela pancada na cabeça e a pequena quantidade de veneno de Hidra que tinha entrado em seu sistema, mal se lembrava de ter recebido visitas tão logo depois de ser levado para a enfermaria. E, talvez, era desse momento que a filha de Afrodite estava falando, então soltou uma breve risada soprada enquanto aceitava os biscoitos que ela . "Sim, acho que eu ainda devia estar baqueado..." respondeu, retribuindo o breve abraço de Nastya. "Ah, estou me sentindo bem melhor! Os curandeiros aqui são bem competentes. Vou ter alta hoje ainda, mais tarde." informou, para apaziguar a preocupação da amiga.

"Não aguento mais ficar aqui, é tão tedioso." reclamou enquanto pegava um dos cookies que ela tinha lhe entregado e mordia um pedaço, tentando não fazer uma careta assim que o gosto estranho registou em seu paladar. "E eu fico feliz por você ter saído intacta daquela confusão toda." Damon se preocupava com seus amigos que também vieram parar na enfermaria assim como ele, mas também estava aliviado por muitos outros deles não terem sido enganados e feridos pelas ilusões.

As Primeiras Horas Na Enfermaria Foram Um Borrão Para Damon, Pois Ainda Estava Afetado Pela Pancada

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9 months ago
ʚ “by The Way, Thank You… For Saving My Life.” .

ʚ “by the way, thank you… for saving my life.” .

ʚ com @davinverlac .

ʚ em artes e ofícios .

Um sorriso apareceu nos lábios de Anastasia quase automaticamente. Sentia que estava respirando com dificuldade desde que tinha deixado Melis cair, uma preocupação constante em seus ombros. Não estava permitindo que a culpa a devorasse como faria antigamente. Utilizava o acidente que tinha ocorrido como madeira para a raiva e a indignação, fazendo com que pensasse nos próximos passos. Ansiava, mais do que tudo, ir atrás da semideusa e desculpar por não ser capaz de segurar em algum lugar que ela não fosse escapar pelos seus dedos. "Eu sempre te salvaria, Davin." Foi sincera em suas palavras, sentada ao lado dele enquanto tocava algumas notas no piano. Fazia tempo que não dedicava-se em tocá-lo corretamente, já que, por muito tempo, a música foi algo esquecido por ela. "Você não precisa me agradecer por isso."

ʚ “by The Way, Thank You… For Saving My Life.” .

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9 months ago
ʚ “don't Talk Like That. You'll Be All Right.” .

ʚ “don't talk like that. you'll be all right.” .

ʚ com @bakrci .

ʚ em arena de treinamento .

Tinha acabado o treinamento do dia e estava ofegante pelo esforço realizado. A espada já tinha voltado para o lugar onde pertencia, brilhando no pingente que tinha em seu pulso. Brincava suavemente com ele, distraída nos próprios pensamentos. Mesmo quando o mundo estava acabando, Anastasia tentava, ao seu máximo, permanecer calma e não ser movida pelas emoções, o que não dava certo, na maioria das vezes. Por isso, estava gastando toda a energia que tinha nos treinamentos que realizava frequentemente com Remzi. Gostava daqueles momentos, pois lembrava que, diferente do que muitos pensavam, não era somente um esteriótipo de filha de Afrodite, forjada para ser uma arma mental. Esse foi um dos vários motivos por que ansiou em especializar-se em luta com espadas, querendo ser mais do que um rosto bonito que sabia como utilizar o seu poder. Ansiava por ser uma combatente, uma guerreira, então fez o seu máximo para garantir aquilo.

Sentou-se ao lado do semideus, tentando não prestar mais atenção do que deveria em relação a ele. Ainda, sim, ao manter o olhar discreto, não deixou de perceber a presença alheia e permitir que durasse mais de um segundo do que deveria. "Mas... Dessa vez, realmente foi minha culpa." Balançou a cabeça, como se tentasse não ficar se martirizando. "Vou atrás dela, custe o que custar." Não desejava esperar a permissão de Sr. D. para ir atrás da amiga. Desde o momento em que ela escorregou das suas mãos, a imagem continuava a assombrar. "Quer ir comigo?" Os olhos, dessa vez, realmente focaram no rosto belo de Remzi, brilhantes com o perigo que fornecia.

ʚ “don't Talk Like That. You'll Be All Right.” .

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9 months ago
ʚ “this Is The Way Things Are. You Can't Change Nature.” .

ʚ “this is the way things are. you can't change nature.” .

ʚ com @zevlova .

ʚ em chalé de afrodite .

Mesmo que a irmã tentasse confortar Anastasia de alguma forma, permanecia pensando o que poderia ter feito para mudar a situação. Se tivesse segurado por mais um momento, se tivesse treinado ainda mais a musculatura (que já era desenvolvida), se tivesse controlado as próprias emoções... Parecia que tudo tinha dado errado para que não conseguisse segurar mais alguns segundos a mão de Melis e, por conta disso, a culpa estava corroendo a semideusa de dentro para fora. Por mais que desejasse ficar se lamentando, sabia que não resolveria fazer aquilo. Estava cansada de sentir pena de si mesma enquanto tinha tantos outros sofrendo. Por isso, já fazia mentalmente a lista do que faria assim que os feridos estivessem recuperados completamente e pudesse se preocupar em resgatar aqueles que tinham caído.

"Eu sei." A voz continha até mesmo certa irritação consigo mesma, sendo seguida por um suspiro de cansaço. Novamente, não estava dormindo muito bem e continuava passando muitas das noites em claro. Olhou para o próprio reflexo no espelho que tinha na sua mesa, encarando a cicatriz que fora deixada um tempo atrás. Mesmo com a ferida já fechada, ela continuava sendo uma lembrança para Anastasia. "Será que ela vai me perdoar pelo que aconteceu?" Voltou-se para a irmã, a voz contendo um leve som.

ʚ “this Is The Way Things Are. You Can't Change Nature.” .

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9 months ago
O Olhar Dele Sobre Ela, Mesmo Que Fosse Muito Bem-vindo Pela Filha De Afrodite, Também Fazia Com Que

O olhar dele sobre ela, mesmo que fosse muito bem-vindo pela filha de Afrodite, também fazia com que ficasse com um sentimento esquisito no peito. Mesmo que não fossem mais visíveis, podia sentir os dedos de Melis segurando o pulso e depois a mão, até que não conseguisse mais suportar o peso de ambas e o calor tivesse feito com que ela escorregasse. Independente do que tinham falado, Anastasia sentia-se culpada pelo que tinha acontecido. Tudo que ansiava era que tivesse aguentado o peso mais alguns segundos, mesmo que a adrenalina não fizesse com que pensasse em outra coisa além de tentar agarrá-la a qualquer custo. Não perderia mais tempo se lamentando, no entanto. Estava cansada de gastar lágrimas em situações que não poderia rever de alguma forma. Assim que se certificasse de que todos os campistas estavam recuperados do ataque, iria atrás dos semideuses que tinham caído. Na sua cabeça, aquilo já estava decidido. "Eu não dormi seguido de eu estou bem não combinam muito bem." A voz saiu de forma brincalhona, mesmo que os olhos estivessem procurando nele qualquer sinal de que a situação alheia tivesse piorado. Levantou-se do lugar onde permanecia sentada anteriormente, colocando a mão na testa dele e depois na bochecha, tentando sentir qualquer sinal de um calor excessivo. Tentou não pensar muito sobre isso, mas a respiração ficou mais profunda. Era uma reação natural do corpo, então não pensaria mais sobre isso. Pelo menos, era o que estava se forçando a fazer. Tinha prometido a si mesma que, com a reação alheia que o outro teve no ofurô, manteria o relacionamento deles mais leve. Claramente, Santiago e ela nutriam os mais platônicos dos sentimentos. Não refletiria sobre qualquer coisa diferente daquilo novamente. "Talvez você pudesse pedir um tônico ou algo assim para dormir e descansar. Você, mais do que ninguém, merece algumas horas de sono sem nenhuma preocupação. Apenas fechar os olhos e nada a seguir." Ambos tinham problemas com pesadelos desde muito tempo atrás, o que piorou depois da missão que compartilharam. Com o sumiço dos campistas, no entanto, o sentimento de preocupação parecia crescer na enfermaria.

"Não se preocupe comigo. Algumas horas sentada em uma cadeira não são nada se for para me certificar de que você está bem." Os lábios dela voltaram-se para cima, o que demonstrava que realmente não se importava com aquela situação. Para aqueles que amava, Anastasia não media esforços, ainda mais com alguém que considerava como parte da família. Assim que tinha descoberto o que tinha acontecido com Santi, tinha corrido para a enfermaria, garantindo-se que não tinha sofrido gravemente com o ataque. Afastou-se suavemente dele, voltando-se a sentar no lugar. "Você não parece mais tão mal. Talvez consiga alta ainda hoje para ficar deitado no chalé." A declaração saiu com confiança. "Se quiser, posso ser sua enfermeira particular." Uma risada escapou dela, tentando não pensar em qualquer outra questão que estivesse incomodando a mente. Queria focar na melhora de Santiago, que era a sua principal questão.

O Olhar Dele Sobre Ela, Mesmo Que Fosse Muito Bem-vindo Pela Filha De Afrodite, Também Fazia Com Que
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Não aguentava mais aquela porra de lugar mas, ao que tudo indicava, sua alta viria na manhã seguinte–invés de o tranquilizar, o fato só servia para deixá-lo ainda mais agitado. A companhia de Anastasia durante a noite o reconfortou, sim, mas também fez com que não se permitisse pegar no sono, sabendo que seus pesadelos inevitavelmente a iriam acordar. Para manter-se ocupado nas horas da madrugada, havia considerado perambular pelo cômodo de maneira silenciosa, na esperança de se acostumar com os músculos ainda doloridos. Antes que tivesse a chance, Nastya havia entrelaçado os dedos nos seus, e a opção lhe foi roubada pela sensação de ser ancorado por algo em meio à tempestade de emoções que vinha enfrentando.

Nunca o admitiria para ela ou para ninguém, mas se permitiu observá-la enquanto dormia, o rosto relaxado a fazendo parecer mais nova, a expressão livre da careta de preocupação que vinha franzindo seu senho desde que a fenda havia sido fechada, o colocando na enfermaria e enviando suas amigas para o buraco. Mal havia amanhecido quando ela o pegou no flagra a encarando, e Santiago fez o seu melhor para disfarçar, desviando o olhar para qualquer lugar que não o rosto ao qual observara ou a mão pousada na sua. Fingindo normalidade, olhou ao redor como se procurasse uma enfermeira, e só se permitiu voltar a atenção até ela quando a farsa lhe pareceu convincente o suficiente. ʿ Bom dia. ʾ Ofereceu de volta com um sorriso incerto, como se não tivesse o direito de expressar emoções positivas na situação em que o Acampamento estava. Mesmo agora, ao vê-la se levantando, se pegou a escaneando por machucados não descobertos pelo que devia ser a vigésima vez. Era impossível não se preocupar quando o assunto era ela. ʿ Eu não dormi. ʾ Admitiu porque não gostava de a dizer mentiras, sabendo que ela não o julgaria contanto que não contasse o porquê. ʿ Eu estou bem, Nas. Sério. Você não precisava ter passado a noite na cadeira, deve ter sido desconfortável para caralho. ʾ A repreendeu, tendo contemplado oferecer a partilha da cama de solteiro que ocupava na noite anterior, e não o tendo feito pelo mesmo medo de sempre: rejeição.

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9 months ago
ʚ ROSE BOMB . Inside My Reddened Heart Burns Up And Makes Me Dance !

ʚ ROSE BOMB . inside my reddened heart burns up and makes me dance !

Como uma boa patricinha que é, Anastasia não permitiria que sua arma fosse qualquer outra coisa além de ouro imperial. Todas as suas outras armas são do mesmo material, então era esperado que desejasse seguir o mesmo padrão. Imagina se uma fosse dourada e a outra prateada? Acabaria com todo o seu aesthetic. Para a semideusa, não havia outra escolha além do ouro imperial e brigaria com quem fosse necessário para garantir que o seu desejo se tornasse uma ordem.

Precisava de uma arma que suprisse a necessidade do que estava fazendo no seu arsenal. Odiava arco e bestas, no entanto, então jamais foi uma opção válida para ela, mesmo que alguns tivessem insistido que talvez fosse uma boa ideia. Desde que se conhecia por gente, o balanço não fazia o menor sentido para ela, então precisava de algo que se identificasse. Por isso, escolheu uma pistola mágica que disparava balas de bronze celestial: rápida, precisa, imprevisível e dramática.

Sobre os aspectos mais específicos em relação à aparência, ela serve para complementar o resto do seu pacote. Dourada, com detalhes em rosé gold entalhados ao longo do metal da arma, que conferem a mesma personalidade que Anastasia deu às demais armas. São obras de um conjunto que refletem completamente a personalidade da filha de Afrodite, que prefere que até mesmo a letalidade contenha a beleza inerente.

A arma e os projéteis permanecem como anéis dourados em seus dedos, que podem ser facilmente puxados em caso de urgência. No entanto, uma vez que o revólver é acionado, é necessário recarregar manualmente com as balas, o que pode demorar um pouco mais em comparação a outras armas.


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9 months ago
ʚ Com @aguillar .

ʚ com @aguillar .

ʚ em enfermaria .

Novamente, estava na enfermaria. Mesmo que não fosse ela a afetada da vez, o ambiente continuava trazendo os piores sentimentos. Parecia que, sempre que visitava o local, algo terrível estava acontecendo. Santiago tinha acordado no dia anterior e tinha passado o dia inteiro recebendo pessoas que estavam preocupadas com o seu bem-estar. Sabia que deveria tê-lo deixado em paz para que pudesse descansar, mas não conseguia não se preocupar com ele. Assim que viu que mais pessoas queriam falar com o semideus, foi visitar os amigos que estavam feridos, como Damon, levando alguns presentes para que não se sentissem desamparados de forma alguma. Quando voltou, durante a noite, ficou conversando com o amigo, sequer percebendo como o tempo tinha passado.

Não teve certeza quando adormeceu, sentada ao lado da cama alheia. Quando abriu os olhos, a luz estava diretamente no rosto delicado da filha de Afrodite, o que fez com que ficasse, inicialmente, um pouco desnorteada de onde estava, grogue pelo sono. Naquela noite, não tivera pesadelos, o que fazia com que, mesmo na pior posição terrível para dormir, tivesse passado tranquilamente. Não deixou de notar que, em algum momento, os dedos dela tinham encontrado os de Santiago, talvez em busca de alguma coisa para aquecer os dela, que eram naturalmente gelados. Permaneceu daquela forma, no entanto, levantando o olhar até o rosto dele, um pequeno sorriso apareceu assim que viu que já tinha acordado. "Oi. Bom dia!" O cumprimento saiu simplório dela, mas ainda carregava certo carinho implícito. Finalmente, decidiu levantar a cabeça, espreguiçando-se enquanto sentia os efeitos de ter dormido daquela forma. "Dormiu bem? Está se sentindo melhor?" Automaticamente, buscou qualquer sinal dos ferimentos terem se tornado mais graves, porém, para o alívio de Anastasia, não encontrou nenhum.

ʚ Com @aguillar .
ʚ Com @aguillar .

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9 months ago
Permanecia Em Um Estado De Estupor Ainda. Mesmo Que Soubesse Que O Andamento Dos Eventos Poderia Dar

Permanecia em um estado de estupor ainda. Mesmo que soubesse que o andamento dos eventos poderia dar errado, não imaginava que resultaria em tantos feridos. Isso incluía Damon, que ainda apertava o coração dela ao olhar para ele naquela maca da enfermaria. Tinha o visitado anteriormente, mas ele não parecia tão lúcido quanto ansiava, o que fez com que a preocupação crescesse dentro dela. Foi visitar mais alguns amigos que sofreram devido aos monstros e, então, decidiu voltar a vê-lo no dia seguinte, mais limpa e com os ferimentos já cicatrizados devido às habilidades de semideusa. Ao encontrá-lo melhor, o peito pareceu alegrar-se automaticamente com a percepção, quase correndo em direção ao semideus. Sabia como ataques poderiam ser brutais e aquele tinha levado seis semideuses. Por mais que tentasse não pensar sobre o assunto, ficava questionando constantemente qual seria o paradeiro deles e o porquê de não terem enviado alguém à busca deles. Talvez estivessem vivos… Pelo menos, era o que mais ansiava.

Deixou as flores na mesa ao lado (e elas, obviamente, eram rosas) e levou um dos vários cookies que tinha assado para ele. Deixou o resto do lado das flores, mesmo que, antes de sair, devesse avisá-lo que alguns não estavam em seu melhor estado. Mesmo que estivesse treinando na confeitaria, principalmente com a ajuda de Archie, ainda não era a melhor. Ainda ansiava fazer algo que pudesse ajudar os amigos a se sentirem um pouco melhor nas situações que estavam acontecendo de forma tão constante. Sentou-se ao lado dele com um largo sorriso, que transmitia o alívio que estava sentindo naquele momento. Entregou para ele, tentando conter os sentimentos que pareciam ansiar por serem transmitidos na superfície. "Ainda bem que você está melhor… Ontem, você parecia meio esquisito ainda." Uma risada suave saiu dela. Os braços envolveram o semideus de forma delicada e rápida, temendo que talvez carregasse algum ferimento que não tinha sido cicatrizado por completo. "Como está se sentindo? Tomei um susto quando soube o que tinha acontecido com você." Nunca foi a melhor pessoa disfarçando o nervosismo.

Permanecia Em Um Estado De Estupor Ainda. Mesmo Que Soubesse Que O Andamento Dos Eventos Poderia Dar
Permanecia Em Um Estado De Estupor Ainda. Mesmo Que Soubesse Que O Andamento Dos Eventos Poderia Dar

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9 months ago
FLASHBACK . Observou A Movimentação Do Outro, Permitindo Que Um Sorriso Divertido Aparecesse Nos Lábios

FLASHBACK . Observou a movimentação do outro, permitindo que um sorriso divertido aparecesse nos lábios dela. Isso fazia com que lembrasse de como era o relacionamento dos dois quando estavam juntos, uma vez que Raynar, mesmo com todo o seu jeito rude e todo movido a heroísmos, sempre fazia questão de fazê-la se sentir confortável. Assim que sentiu o calçado envolver o pé, todos os comentários sobre ser uma Cinderela sumiram de sua cabeça. "Ok, meu príncipe encantado de 2 metros. Não duvidarei mais da sua capacidade." Mesmo que a voz permanecesse divertida, sentindo-se mais leve do que se sentira há muito tempo, havia também uma leve tonalidade de flerte, inevitável para a filha de Afrodite. A amizade (se é que poderia chamar assim) tinha crescido aos poucos desde o momento que dividiram aquela cama no chalé de Zeus e de forma não maliciosa, o que era uma novidade e tanto tratando-se dos dois. Uma memória ou outra permanecia um pouco mais vívida, mas tentava ao máximo não sucumbir a nenhuma tentação, principalmente quando olhava para ele ajoelhado aos seus pés, o que fez com que mordesse o lábio por um milésimo de segundo com alguma lembrança que o envolvia a chamando pelo seu nome. É claro que pensou em recusar a sugestão alheia para não parecer fraca de alguma forma. Talvez até com o tom de arrogância a que estava acostumada. Anastasia, no entanto, estava naquele processo lento e torturante de ser uma pessoa melhor e mais receptiva. "Certo, mas não é porque eu vou me afogar ou algo do tipo." Usou a mão dele para que descesse sem nenhum problema, mesmo que tivesse escorregado suavemente no último degrau. O corpo vacilou por um momento e o coração parou por um segundo antes de sentir o corpo não sofrer tanto impacto, uma vez que a água auxiliou. "Ops." Foi o que limitou a dizer, com um leve sorriso envergonhado.

FLASHBACK . Observou A Movimentação Do Outro, Permitindo Que Um Sorriso Divertido Aparecesse Nos Lábios
FLASHBACK . Observou A Movimentação Do Outro, Permitindo Que Um Sorriso Divertido Aparecesse Nos Lábios

Raynar fechou a cara para a ex-namorada sem ter medo de assustá-la. Se alguém conhecia suas expressões, ela era uma das únicas. Ele respirou fundo, revirando os olhos. “ 🗲 ━━ ◤ Não estou sendo desrespeitoso, só simplista. Visitar corais não pode ser maré alta e- Vou repetir o discurso toda da filha de Circe. ◢ Desceu para um joelho, depois o outro; sentando-se sobre as próprias pernas. Não pela falta de equilíbrio, mas porque ficava mais perto dos pés dela daquela maneira. Delicadamente, exagerando na atuação de príncipe encantado, ele passou o primeiro calçado no pé dela. “ 🗲 ━━ ◤ Eu preciso responder? ◢ O amor pela vida do filho de Zeus era tão forte quanto o de conhecer o pai e isso não era segredo. Quando terminou de calçá-la, os ombros arriaram. “ 🗲 ━━ ◤ Eu de pé ainda vou ficar com a cabeça para fora do mar. Um colete mais me atrapalharia do que qualquer outra coisa. ◢ Ele colocou as mãos no peito, uma de cada lado, e a medida foi posta ao lado do colete mais próximo. Raynar era grande demais. Sem preder tempo, encontrou a escada e desceu, o mar o recebendo bem para variar. “ 🗲 ━━ ◤ Pode segurar em mim, subalterna. ◢

Raynar Fechou A Cara Para A Ex-namorada Sem Ter Medo De Assustá-la. Se Alguém Conhecia Suas Expressões,

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9 months ago
FLASHBACK . "Com Certeza, Yas. É A Coisa Certa. Não Fique Pensando Nisso." Joseph Era Como Um Irmão

FLASHBACK . "Com certeza, Yas. É a coisa certa. Não fique pensando nisso." Joseph era como um irmão para Anastasia, então era de se esperar que, inicialmente, tenha demonstrado certa resistência naquela enrolação dos dois. Como tudo na vida, no entanto, aos poucos o relacionamento dos dois foi ganhando um grande espaço em seu coração e começou a perceber como havia muito carinho entre os dois nos pequenos gestos. Como uma boa intrometida, uma vez ou outra olhava os sentimentos de ambos e pareciam genuínos o suficiente para que não duvidasse sequer um momento que desse certo. Anastasia, mesmo sendo uma romântica incorrigível por conta da mãe que tinha, acreditava que um bom amor era construído a partir de confiança e vontade de ambas as partes. Na sua percepção, aquele parecia o caso deles. "Não pense nisso!" Quase saiu em forma de repreensão, mesmo que não fosse sua intenção. "Pense que é bom viver todos os dias com alguém que te ama e te deseja o melhor. Tempo é apenas uma percepção. Pessoas diferentes têm percepções diferentes. Ao mesmo tempo que dois meses pode parecer um tempo gigantesco para mim, para outros dois meses é nada." Deu de ombros, já que, para ela, amores não eram para serem vividos como se tivessem data para finalizar. Não era assim que funcionava, mesmo quando eram semideuses. Deuses, quase sentia saudades de se apaixonar de forma avassaladora. "É isso que importa. No mundo que estamos, sendo feliz você já tem mais do que a maioria." Uma risada escapou dela, já que era uma verdade.

FLASHBACK . "Com Certeza, Yas. É A Coisa Certa. Não Fique Pensando Nisso." Joseph Era Como Um Irmão
FLASHBACK . "Com Certeza, Yas. É A Coisa Certa. Não Fique Pensando Nisso." Joseph Era Como Um Irmão

Já imaginava que fosse ouvir alguma coisa a respeito de Joseph e sua felicidade afinal conseguia ver isso nas expressões dele sem precisar de um poder para sentir emoções. Não que ela estivesse diferente, mas sempre foi muito contida, fria e regrada a respeito de emoções. Ela precisava ser assim para manter seu poder sob controle e também porque possuía mais desafetos do que afetos durante sua longa jornada de vida. ❝ ― Só... Aconteceu. Ainda não sei se fiz a coisa certa, mas a vida é muito curta para se pensar demais, não é? ❞ — Perguntou para a garota buscando por alguma segurança de que estava tudo bem. Estavam enfrentando momentos difíceis no acampamento e parecia que se tornaria ainda pior, então era comum que pensasse que a qualquer momento acabasse morta. Com Flynn foi assim. ❝ ― Então só vou tentar aproveitar enquanto ainda temos tempo afinal semideuses não vivem tanto assim. ❞ — Não queria pesar o clima, mas a frase saiu de maneira inevitável. ❝ ― Desculpa. Péssimo momento, mas... Enfim. Tô feliz e bastante, e isso me basta por agora. ❞

Já Imaginava Que Fosse Ouvir Alguma Coisa A Respeito De Joseph E Sua Felicidade Afinal Conseguia Ver

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9 months ago
Edgar Allan Poe, From A Letter To Mrs. Maria Clemm, July 1849

Edgar Allan Poe, from a letter to Mrs. Maria Clemm, July 1849


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9 months ago

STARTER CALL. Se você quer um starter com a Anastasia, escolha uma frase dessa ou dessa lista + o @ do personagem (se tiver mais de um). Aberto para 5.

STARTER CALL. Se Você Quer Um Starter Com A Anastasia, Escolha Uma Frase Dessa Ou Dessa Lista + O @

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9 months ago
A Mente Funcionava Com Bastante Velocidade, Mesmo Que Permanecesse Parada, Afundada Na água. Estava

A mente funcionava com bastante velocidade, mesmo que permanecesse parada, afundada na água. Estava imersa nos próprios pensamentos, procurando justificativas para o que estava acontecendo. Será que tinha feito algo que Santiago tinha desprezado? Repassava a conversa em busca de compreensão, mas, quanto mais nadava no mar de indecisão, mais se afogava. Havia tanto que queria saber e buscar, não entendendo o porquê do afastamento súbito sem sequer ter a sinceridade por trás das palavras. Sabia que não deveria duvidar tanto, porém, no momento em que se encontrava, o semideus parecia uma incógnita. Ainda não compreendia também o motivo de não ter conseguido estabelecer a conexão que ansiava com a mente alheia, submersa no constante vazio. Não deixou de manter a pergunta interna se, de alguma forma, o outro tinha desenvolvido algum tipo de escudo mental inatingível, mas não sabia como aquilo era possível. Sequer fazia parte do domínio de Bóreas. Foi quando escutou a voz dele desculpando-se por alguma coisa, interrompendo as divagações que pareciam tomar conta da mente. Os olhos levantaram-se na direção de Santiago, pensando que, mesmo que se conhecessem há anos, ainda havia mistérios que os envolviam que jamais ousariam contar ao outro. Ao mesmo tempo que achava assustador, queria descobrir mais. "Pelo quê?" Ficou confusa, não entendendo o que tinha acontecido. Por força do hábito, permitiu que a conexão entre as mentes se formasse. Assim que os sentimentos de Santiago vieram em vermelho e com certo gosto de vinho tinto, no entanto, fechou rapidamente. As bochechas se coraram mais pela intensidade do que pelo sentimento em si, o calor invadindo o corpo de forma involuntária. A garganta pareceu ser inundada por labaredas e ficou sem palavras por um segundo. Não que fosse tímida ou ingênua. Anastasia sabia muito bem o efeito que causava nas pessoas, fruto da beleza de Afrodite. Sempre apreciou olhares em si, ser desejada ou invejada. Os olhos brilharam, repletas de uma malícia imaculada, os braços movendo-se para as costas como se ansiasse para que ele olhasse para cada parte dela atentamente. "Você sabe que não precisa pedir desculpas por isso. Pode apreciar quanto quiser." Mesmo que a voz contivesse a brincadeira, desejando manter a leveza entre os dois, que sempre foram muito próximos, havia também uma sinceridade que não sabia se Santiago captaria.

A pergunta para ela saiu quase como cômica. Não imaginava um mundo em que, por consequência, não voltaria para o Acampamento Meio-Sangue. Tinha construído uma vida lá e, mesmo quando construísse uma nova casa, um novo futuro, o passado continuaria sendo importante para ela. Estaria lá para cada um dos seus amigos e irmãos que estabeleceu laços. Até aquele momento, tinham sido 16 anos. Os campistas tinham sido a única coisa que ela teve durante todos esses anos, auxiliando-a a se reerguer toda vez que estava prestes a cair. "Claro que vou. Somos família." A garantia saiu de forma natural e não hesitou em sequer uma palavra. Independente da mágoa que sentia naquele momento, jamais imaginaria não ter Santiago em sua vida. A mente viajou, por um segundo, nas noites que passaram juntos e nas confissões feitas quando o mundo era tomado pela luz lunar. O que faria sem o seu confidente? Havia poucas pessoas que a faziam se sentir tão acolhida e aceita por quem era. Mesmo quando o mundo estava desabando, Santiago parecia estar ali para ela, sem julgamentos. "Você não vai se livrar de mim tão cedo, Santiago Aguillar." A promessa saiu novamente em tom de brincadeira, mas Anastasia sentiu a garganta fechar por um segundo e o peito ficar mais pesado. Manteve os olhos focados nele, tentando compreender o que passava naquela mente. Não estabeleceria mais nenhuma conexão com a mente dele, já que a última vez a tinha deixado um tanto desconcertada.

Talvez porque estava chateada com Santiago, tentando compreender o porquê daquilo estar acontecendo com a mente dele, mas Anastasia sentia um impulso fortalecendo conforme mais pensava e mais olhava para ele. A água quente a fervia de fora para dentro e os olhares do semideus sobre ela não tinham a ajudado na sensação, mesmo que tivesse tentando manter a conversa leve como tinham voltado por um momento. Afundou na água, permitindo que ela lavasse a máscara biodegradável, fechando os olhos para que fosse engolida pelo calor que estava sentindo. No final, era uma pessoa verdadeiramente rancorosa e vingativa, assim como excessivamente emocional. Mesmo que tentasse trabalhar nos seus piores traços, numa tentativa de inibir até que parassem de ser uma preocupação, continuavam sendo um grande problema. Era movida pelo coração, jamais pela mente. Por isso, quando levantou do ofurô, não disfarçou nenhum pouco o corpo molhado e as gotas que escorriam por cada uma de suas curvas. A cicatriz em seu rosto, descoberta de qualquer maquiagem, quase fez com que voltasse para a água, mas não seria medrosa a ponto de esconder-se novamente para que não fosse vista. Fez isso durante semanas. Sabia que poderia estar indo longe demais quando andou até ele com a elegância provida aos filhos de Afrodite, movida pela mágoa e algo mais. As mãos foram até o joelho desnudo dele, apoiando-se conforme olhava diretamente para ele. Quando tinham se conhecido, tantos anos atrás, uma das primeiras características que tinha notado eram os olhos dele, dotados de uma cor tão clara que causaria inveja a qualquer filho de Afrodite. Um sorriso, que era mescla de sagacidade e provocação, adornava os lábios dela e intensificou-se quando se inclinou em direção ao filho de Bóreas. Conforme o movimento acontecia, os dedos, ainda quentes e molhados da água do ofurô, deslizavam suavemente para cima, sentindo a pele alheia. A tentação de não parar permanecia vívida conforme sentia o coração bater de forma mais acelerada, pensando o quão fácil seria não ter mais espaço entre eles, mas não era o que mais ansiava naquele momento. Eram amigos, afinal de contas, e continuaria repetindo isso para si incansavelmente até que qualquer outro pensamento tomasse conta. Os lábios desviaram o caminho até a bochecha alheia, dando um beijo talvez um pouco mais demorado que deveria. "Até mais, Santi. Vou receber uma massagem agora." Afastou-se dele sem hesitação, a destra indo em direção aos fios alheios, bagunçando-os com carinho de uma forma que a ajudasse lembrá-la de se acalmar. Se era ele quem devia se sentir provocado, por que era o corpo dela que parecia queimar? "Nos vemos depois, ok?" Um sorriso, quase forçado, pendia nos lábios dela, quando finalmente se virou e foi embora, caminhando enquanto sentia as pernas quase querendo vacilar. Precisava saber o que estava acontecendo.

FINALIZADO.

A Mente Funcionava Com Bastante Velocidade, Mesmo Que Permanecesse Parada, Afundada Na água. Estava
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
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Mesmo com a relativa distância que agora os separava, ainda a podia sentir como a gravidade, o mantendo em sua órbita. Não se lembrava de uma única ocasião em que não estivera sob a força da atração que tanto precisava se esforçar para repelir. Eram polos opostos, e o magnetismo que ali o mantinha era algo que há muito havia desistido de negar para si mesmo, e que não podia ser dito em voz alta. Assistiu o dançar de seus dedos sobre a superfície da água, e mesmo o gesto inocente era suficiente para fazer sua imaginação perambular. Hesitante, seus olhos vagaram da mão até seu rosto, e então não pode conter seu deslizar: se permitiu a absorver por inteiro, a pele exposta sob o vapor, cada curva o parecendo convidar – conhecidas e há muito esquecidas, sabendo que tocá-las seria uma redescoberta para cada um de seus sentidos. O demorar de sua atenção onde não devia seria impossível de ocultar, e Santiago soube ter sido uma péssima ideia se colocar na situação em que estavam mas, como se assistisse um acidente, era incapaz de desviar o olhar. Por fim prendeu-se aos seus lábios, curvados por uma risada vazia, e todo seu corpo tensionou com a vontade de os provar. Estava fazendo seu melhor para manter-se respeitoso, mas era apenas um homem – sacudiu a cabeça como se para dissipar o desejo, o substituindo pelo único fragmento de si que ainda parecia capaz de raciocinar. ʿ Shit. Sorry. ʾ Ofereceu com o resquício de cortesia que lhe restava mas, de maneira quase travessa, pontuara a frase com um sorriso contido e um dar de ombros: não mostrava real remorso ao pedir desculpas porque não se arrependia do que vira.

De maneira cômica, talvez seu deslize a ajudasse a entender o porquê se havia afastado, como mais uma das peças do confuso quebra-cabeça que a julgava capaz de montar.

O espaço entre os dois lhe era desconfortável, mas servia para a proteger, e aquele era o lembrete a qual precisava se apegar. Poderia tolerar a dor em seu peito em troca de um breve momento se assim o quisesse, o sacrifício parecendo pouco frente ao conforto de a aninhar, mas não seria capaz de suportar a ferir se a deixasse chegar realmente perto e então a afastasse. Por vezes as palavras quase vinham à ponta da língua, implorando que ela o lesse e encontrasse todas as respostas, mas não o fazia por medo de que um castigo que era só seu também a viesse assolar. Estava preso em uma prisão de sua própria criação e, masoquista como era, não tinha desejo nenhum de escapar. Aceitaria o pouco como tudo e, com o mantra habitual como arma, teria que bastar.

Quando por fim se ocupou encarando as luzes que adornavam o ambiente, um sorriso agridoce adornava sua expressão. A ideia de que ela o deixaria para trás doía, sim, mas também o deixava feliz por vê-la tendo a coragem que lhe faltava, a confiança nas próprias habilidades, e a vontade compartilhada de desbravar o mundo. Sabia que nunca a poderia visitar: vê-la construir uma nova vida sem ele seria uma forma de tortura extrema demais até para ele. Por enquanto tinham o pairar de uma possível guerra sobre seus ombros, os mantendo ancorados no mesmo lugar, e Santi entendia o privilégio que era poder a ouvir falar sobre seus sonhos de maneira tão aberta em meio ao que viviam, com certo brilho no olhar. Haviam criado uma bolha onde os problemas do mundo real não existiam e, tão logo saíssem dali, a sentiriam estourar. ʿ Você vai voltar para me ver ? ʾ Perguntou, e em seu tom havia uma mistura de duas emoções perigosas: vulnerabilidade por perguntar algo que expunha seu apego sem rodeios, e algo perigosamente próximo de um flerte. Ela tinha razão em seu diagnóstico sobre o motivo pelo qual se via amarrado ao Acampamento Meio-Sangue mas, dado a oportunidade, gostaria de ser o lugar para qual ela podia voltar. ʿ Ih, eu nunca vou ter isso aí. ʾ Começou, gesticulando para indicar ao que se referia para evitar ter que o falar em voz alta. Era fisicamente impossível que entrasse em detalhes sobre o porquê, mas nada o impedia de deixar nas entrelinhas, como uma trilha de migalhas que ela pudesse seguir na esperança de o entender. ʿ Mas já estou resignado. A vida no Acampamento não é tão ruim assim, e eu não preciso pagar aluguel. ʾ Foi o ponto de vista otimista e superficial que ofereceu. Se fosse sincero, tinha, sim, para o que voltar: seus amigos, sua família, todos os que vestiam laranja como ele, o único lugar no planeta onde havia sido acolhido sem pestanejar. Pensou em Ilya e Antonia, em Eva e Kitty, em Katrina e em Zev, e o que antes era negativo passou a reconfortar – certo, talvez fosse um fracassado incapaz de fazer coisa melhor com a sua vida mas, contanto que pelo menos um deles partilhasse do mesmo destino, o poderia suportar. Mesmo quando pensava em Bóreas e Zéfiro, os únicos Olimpianos a quem sua ira não se estendia, sentia uma certa segurança de que não estaria sozinho nunca, e entendia como era sortudo por ter com quem contar. Aquilo tornava a ideia da ausência de Anastasia algo a que ainda o dilaceraria, mas que a que podia sobreviver. ʿ Eu ainda quero ver o mundo, mas acho que já encontrei meu lar. ʾ Admitiu, seus pensamentos se voltando para a situação em que o lar que tinha como seu se encontrava. Pensou na fenda, em traidores e em castigos, em medos e incertezas e, acima de tudo, na sensação de dever que tinha em ajudar. Sua lealdade ia para além do cargo de conselheiro, algo tão novo e a que não tivera tempo suficiente para se ajustar. Se dependesse de Santiago, a maioria dos deuses poderia muito bem ir para o caralho, mas pelos semideuses valeria à pena lutar. Eram sua tribo, mesmo os de quem não gostava, e iria para a linha de frente se necessário para os salvar. Sua coragem era diferente da de Nastya, mas esperava que ela o pudesse notar.


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9 months ago
O Cenho Franziu-se Quase Automaticamente Assim Que Ele Levantou. A Preocupação Em Relação Ao Outro

O cenho franziu-se quase automaticamente assim que ele levantou. A preocupação em relação ao outro foi a primeira coisa que veio em sua mente. Por força do hábito, permitiu que as garras se movessem em direção à mente alheia, tentando estabelecer a conexão a que já estava acostumada. Diferente de anteriormente, fazia intencionalmente, buscando procurar resposta para as perguntas que começavam a aparecer estampadas na sua expressão. Por mais que tentasse focar, no entanto, sentia-se caindo em um limbo sem ter algo para se segurar. Era como se a cabeça alheia não fosse nada além de uma imensidão vazia. Os sentimentos que flutuavam para Anastasia combinavam-se com a mais pura confusão, uma vez que não entendia o que estava acontecendo e as tentativas de buscar mais sobre estavam sendo frustradas. Pensou em ir atrás do amigo para verificar se estava bem, mas alguma coisa a manteve no lugar. Talvez ele estivesse procurando distância de Anastasia, mas por que ele faria isso? A probabilidade fez com que ficasse enjoada por um segundo. Tinha ido longe demais? Os planos que estavam fazendo, as ideias que tiveram juntos... Para Santiago, podiam não ter algum significado relevante e, por isso, tinha levantado sem nenhuma hesitação. Era difícil para Anastasia, no entanto, aceitar aquilo. Mesmo que acreditasse que o amor que sentia fosse platônico e agarrava-se naquilo para que não permitisse que se tornasse algo que pudesse perder, não deixou de olhar para a água quente sem ter certeza do que fazer.

Abriu os lábios, pensando em se desculpar, já que tinha sido uma ideia tola sequer perguntar sobre aquilo. Sentia-se pequena, de alguma forma, então apenas assentiu quando falou a respeito de tirar a máscara. Sabia que tinha mais que Santiago não contava, mas não ousou desviar o olhar enquanto movimentava a água com os dedos, fingindo brincar com ela como se não se importasse. Para Anastasia, era difícil se não importar, movida constantemente pelas suas emoções. Havia uma parte dela relacionada com a mágoa, mesmo que não ousasse falar aquilo. Seria injusto com o amigo sequer manter aquele sentimento negativo, já que não era culpa dele. Nem sabia o porquê ao certo estava chateada. Não é como se ele tivesse feito algo errado. "Certo." Limitou-se em uma simples palavra, esperando que Santiago não notasse a própria mudança de comportamento. Droga, sentia-se ridícula com aquela situação, uma adolescente emburrava que não estava entendendo o que estava acontecendo consigo mesma. Fazia tempo que não conseguia ler um ambiente. Afundou-se um pouco mais na água, evitando o contato visual.

A retomada de assunto fez com que a mente precisasse diminuir a velocidade com que trabalhava naquele momento. "Sim, acho que talvez acabe morando por lá se não acabar surtando de paranoia." Uma risada saiu dela, mesmo que não estivesse sendo preenchida pelo humor que normalmente tinha. Mesmo que estivesse tentando fingir que tudo estava normal, não se sentia daquela maneira. Parecia que uma parte de si estava pressionando o peito e tornava incapaz sequer de respirar corretamente. A mágoa talvez tivesse tomando, aos poucos, o lugar do que era aquela leveza que estava sentindo anteriormente. Se um dia morasse em Paris, Anastasia gostaria de seguir o sonho que tinha abandonado por medo. Estava cansada de temer o amanhã ou o dia depois. Hecate, mesmo que de forma involuntária e cruel, tinha mostrado para a semideusa um lado que tinha prontamente evitado. Não queria recuar mais e fingir que estava completamente feliz. Amava o Acampamento, mas fazia tempo que queria mais do que simplesmente lutar para sobreviver. A vida inteira foi assim. Queria poesia e músicas de romance e dançar embaixo da chuva e rir até que a barriga doesse e tudo mais que fizesse com que se sentisse viva. Quando estava encostada no amigo, comentando sobre um futuro que poderia existir dentre uma das outras milhões de possibilidades, os anseios se tornaram mais palpáveis por um momento do que apenas ilusões que a mente produzia. Ao escutar o outro comentar sobre não ser capaz de deixar o lugar, os olhos finalmente levantaram-se para o semideus. "Você também, sabe? Talvez você não se imagine em outro lugar, porque, no final, não tinha para o que voltar." A sugestão saiu dos lábios antes que pudesse falar e arrependeu-se imediatamente assim que as palavras escaparam.

O Cenho Franziu-se Quase Automaticamente Assim Que Ele Levantou. A Preocupação Em Relação Ao Outro
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
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De súbito sentiu que precisava de espaço, de distância, de ar. A proximidade entre os dois pareceu sufocá-lo, como se o pesar de seu coração tornasse difícil de respirar. Lá estava, o lembrete do qual tanto fugia, e que seu melhor fazia para ignorar sempre que vinha à superfície. Talvez fosse a maneira como Anastasia o olhava, talvez fosse a conversa sobre um futuro que ao mesmo tempo o incluía – não sabia o que o havia causado, só o que sabia era que precisava o fazer parar. Afastou-se sem maiores avisos, saltando para fora do ofurô que dividiam como se a água estivesse fervendo, tateando em busca do roupão e o cruzando diante do peito. Ali manteve sua mão na esperança de se controlar. Não era real, lembrou a si mesmo pelo que devia ser a milionésima vez, e ainda assim era como se pudesse sentir a rocha a se espalhar. Chegara demasiado perto de outra maneira que não a literal, e a maldição de Afrodite o veio cobrar.

ʿ Vou lavar a máscara. ʾ Foi a explicação meia-boca que a ofereceu, dando-lhe as costas em direção a pia para que ela não o pudesse encarar. Cada palavra não dita estampava seu rosto, como se em um idioma que só ele entendia ao olhar no espelho. Há muito deixara de esperar que alguém o fosse capaz de decifrar. Deixou que a água gelada acalmasse seus ânimos em contraste mas, onde segundos antes suas peles se haviam tocado, jurava ainda sentir o calor a se alastrar.

Não sabia como preencher o silêncio quando havia tanto que queria e não podia falar. Quando por fim voltou-se para ela, o fez pelas beiradas, sentando-se na cadeira porque manter-se longe era a melhor resposta que tinha a dar. Talvez tornasse seus planos mais fáceis, afinal: menos uma pessoa a deixar para trás quando o Acampamento fosse só uma lembrança. Sabia, de maneira irrevogável, que ela havia nascido para coisa melhor que aquele lugar. ʿ Um romance escrito Paris seria uma história e tanto. ʾ Comentou em reverência, o coração empedrado por não o poder protagonizar. ʿ Não é bobeira. ʾ A assegurou, e foi preciso fazer um esforço consciente para não estender a mão e a tocar. Não sabia a consolar de outra maneira, e as palavras pareciam quase vazias em comparação. ʿ Você merece mais do que isso. ʾ A assegurou, gesticulando de maneira ampla a indicar tudo o que os cercava, incluindo no placar não só os joguinhos divinos que os haviam trazido até ali, mas a si mesmo. ʿ Já eu não consigo me ver em outro lugar. ʾ Confessou, e havia certa vergonha na fala: já o havia tentado antes, e não fora capaz de sustentar. Saíra em suas andanças, era verdade, mas sempre havia encontrado conforto em ter um lugar para o qual voltar. De maneira trágica, o Acampamento era o mais próximo que alguma vez tivera de um lar. Talvez fosse aquele o pior de seus impasses: nada mais queria do que ganhar o mundo, mas duvidava da própria capacidade de o encarar.

Ainda não precisavam confrontar aquela e outras verdades. Por ora, caminhavam ombro a ombro rumo à encruzilhada da vida, de onde diferentes estradas os iriam levar.


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9 months ago

[ 📩 sms to zev ] : e você está certa! quem essa garota pensa que é para falar do nosso irmão assim?

[ 📩 sms to zev ] : mais uma mal amada para encher o saco? não, obrigada

[ 📩 sms to zev ] : e eu sei que se você conversar com o max ele vai entender, zev!!!

[ 📩 sms to zev ] : é o max, mesmo que ele tenha passado por bastante coisa

📩 ZEV para TASSIA: tem razão, eu já chorei, agora eu tô bem

📩 ZEV para TASSIA: ela disse que eu só queria procurar culpados quando tava nítido que era o Max e que ele só não tinha me envolvido na coisa toda porque eu não sou nada pra ele, basicamente

📩 ZEV para TASSIA: isso me deu nos nervos e eu posso ter dado a entender que odiava o Elói 🥲 em minha defesa, foi quando jogaram lixo no nosso chalé e picharam tudo, meu sangue tava quente demais


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9 months ago

[ 📩 sms to zev ] : calma, calma, não vamos nos precipitar em nos estressarmos por conta disso

[ 📩 sms to zev ] : o que ela falou?

[ 📩 sms to zev ] : e o que você falou?

📩 ZEV para TASSIA: desculpa a demora, eu tava meio ocupada, mas cheguei

📩 ZEV para TASSIA: então... O que rolou é que eu e a Vik nos desentendemos. Eu desconfiei dos poderes dela, aquele lance todo de manipular névoa, e em troca ela falou algumas coisas absurdas, principalmente sobre o Max, e isso me pegou um pouquinho

📩 ZEV para TASSIA: por isso mandei aquelas mensagens desesperadas ontem à tarde, eu tava bem, só tava me sentindo mal porque ela veio me chamar pra conversar e as coisas desandaram mais

📩 ZEV para TASSIA: agora eu tô me sentindo mal porque falei coisas horríveis pro Max porque a Vik enfiou um monte de coisa na minha cabeça. Meu cérebro vai EXPLODIR

@ncstya


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9 months ago
"Aqui, é Claro." Mas Também Tinha Um Pouco Relacionado Com Os Ataques, Mas Não Queria Falar Sobre

"Aqui, é claro." Mas também tinha um pouco relacionado com os ataques, mas não queria falar sobre aquilo. "Claro que é útil em muitas situações, mas não contra os mortos. Mortos não sentem muitas coisas, sabe?" Um sorriso provocativo apareceu nos lábios dela. Por muito tempo, principalmente quando entrou, ansiava por ter um poder mais ofensivo. A habilidade na espada, combinado à uma transmutação ou talvez algum controle de elemento, seriam o ideal para a Anastasia de 15 anos que ainda estava aprendendo muito sobre a vida. Aprendeu, depois de um tempo, que poderia facilmente tornar o próprio poder uma força, então o fez. "Sou uma pessoa difícil, mas que posso ser convencida de algumas formas. Cabe a você descobrir quais formas são essas." O flerte saiu naturalmente dos lábios da filha de Afrodite. Para ela, era inevitável provocar levemente Remzi, ainda mais quando ambos nutriam a relação cheio de provocações e promessas não cumpridas. Ambos eram convencidos o suficiente para tomarem suposições para si, mas Anastasia era orgulhosa demais para sequer dar um passo certeiro em direção ao que queria. Para ela, a parte mais divertida era manter os pequenos jogos. Por isso, não hesitou em aproximar-se um pouco mais dele, mantendo os olhos fixos no dele. Ao escutar as palavras alheias, no entanto, o revirar de olhos veio de forma teatral. "Não precisa. Esse tipo de coisa não me assusta." Ainda sim, os pelos pareciam eriçados até demais. Manteve o queixo aberto, caminhando como se nada fosse a afetar. "A não ser que você esteja assustado."

"Aqui, é Claro." Mas Também Tinha Um Pouco Relacionado Com Os Ataques, Mas Não Queria Falar Sobre

' Por essas situações está se referindo aos ataques ao Acampamento ou a isso aqui? ' gesticulou com o indicador, referindo-se ao lugar onde estavam. Curioso considerar que Nastya também estivesse temerosa em relação à Ilha de Circe, justo quando pensou que tal temor se limitaria aos homens. Era nítido, contudo, o quanto a filha de Afrodite estava tensa, ao ponto de, inconscientemente, levar a mão em direção às suas armas. ' Seu poder pode ser muito útil para nós, no futuro, a depender do momento. Não sabemos o que está por vir. Pode não ser tão ofensivo quanto você gostaria, mas tem sua utilidade '  não se lamentaria, porém, a sensação de impotência devia ser inerente a cada semideus que não tivesse o rei na barriga. Se Remzi fosse pensar, estava longe de ser o mais poderoso em termos de ofensividade, não importava quantos anos de treinamento tivesse. No caso de uma guerra, ficaria à mercê das habilidades físicas.  ' Você podia ter dito que eu nunca irei  prová-la logo de cara. Isso meio que me dá esperança '  retrucou convencido, já que não estava diante de um não, só de um ainda não. O sorriso esmaeceu, entretanto, assim que viu a atmosfera em seu entorno mudando – efeito dos sentidos inatos. Temia que a madeira podre fosse se desfazer abaixo de seus pés se pisassem muito forte conforme avançavam, dada a idade aparente do navio. Agora que estava ali, a lembrança de outros tempos fez com que ficasse nostálgico e meio nauseado, mas além de um leve torcer das feições  e a perda do humor, nenhum outro indício estava dando. ' Podemos voltar se estiver com medo, Nastya. Ainda dá tempo '

' Por Essas Situações Está Se Referindo Aos Ataques Ao Acampamento Ou A Isso Aqui? ' Gesticulou Com

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9 months ago
"Vamos Sentar Um Pouco Por Enquanto, Então." Aproveitou Que A Mão Dela Estava Estendida, Por Algum

"Vamos sentar um pouco por enquanto, então." Aproveitou que a mão dela estava estendida, por algum motivo que Anastasia não compreendeu muito bem, e a pegou para que a guiasse para um dos sofás que tinham ali. Sentou-se, meio cambaleante, sentindo o corpo afundar na espuma que, com certeza, era uma das mais confortáveis que já tinha experimentado. Era como um abraço acalentador e, por isso, não hesitou em afundar um pouco mais, pensando se deveria tomar mais um drink. Ao invés disso, decidiu encher com um pouco de Coca Diet, acreditando que seria melhor não entregar-se tanto à tentação. "Então, Kitty Cat, você está me devendo algumas explicações." Levantou dois dedos, uma vez que havia dois pontos a serem conversados. "Primeiro, como mesmo acabamos como colegas de quarto e, segundo, por onde andou? Veio com a conversa de sermos amigas quando eu estava praticamente como uma múmia na enfermaria, mas depois sumiu. Era mais consciência pesada?"

"Vamos Sentar Um Pouco Por Enquanto, Então." Aproveitou Que A Mão Dela Estava Estendida, Por Algum

A voz de Anastasia capturou sua atenção, mas ao mesmo tempo não parecia a voz dela. Kitty se virou em direção à outra, e encontrando diferente. Havia algo diferente, não conseguia identificar o que. O olhar? As bochechas coradas? Ou as palavras que não esperava ouvir dela nem em um milhão de anos, apesar das últimas semanas? Achava que havia um certo combinado de uma possível amizade, mas com a sucessão de tragédias, sequer havia conseguido procurá-la. "Anastasia?" estendeu os braços para segurá-la caso precisasse. Não poderia deixá-la sozinha assim... e também não tinha muito o que fazer, afinal. "O que quer fazer? Quero dizer, para onde quer ir? É melhor sair de perto da beirada, não é?"


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9 months ago
A Ansiedade E Excitação De Melis Eram Quase Palpáveis, E Anastasia Sentiu A Mesma Empolgação Ao

A ansiedade e excitação de Melis eram quase palpáveis, e Anastasia sentiu a mesma empolgação ao ver a amiga tão animada. Ela podia entender bem a atração pelos dracmas, uma vez que ainda desejava um pouco mais. Quando Melis sugeriu bater na porta, Anastasia riu suavemente. "Sim, acho que seria uma abordagem educada." Seu tom foi cheio de brincadeira e compreensão. "Fantasmas, ou quem quer que esteja aqui dentro, certamente apreciariam um aviso prévio. Eu gostaria." Deu de ombros, já que era uma verdade. Tecnicamente, estavam invadindo onde outros moravam. Enquanto Melis dava uma leve batidinha na porta e aguardava, Anastasia deu uma olhada rápida ao redor, mantendo a postura relaxada, mas atenta. O silêncio que se seguiu apenas reforçou a expectativa no ar. Permitiu que um sorriso encorajador tomasse conta dos lábios. "Eu só espero que não tenha algum jump scare. Odeio tomar sustos." Não considerava-se uma entusiasta de filmes de terror, gostando mais de comédias românticas. Sempre fechava os olhos nas partes assustadoras, mesmo que negasse veemente e acabasse irritando-se com quem sequer a chamasse de medrosa. "Vamos lá." Com um último olhar cúmplice para Melis, Anastasia empurrou a porta lentamente, pronta para seguir a amiga na descoberta. Os olhos vislumbraram automaticamente o ouro que tinha por trás e ela viu que realmente era verdade o que tinham comentado. "Deuses, será que podemos pegar o quanto quisermos?"

A Ansiedade E Excitação De Melis Eram Quase Palpáveis, E Anastasia Sentiu A Mesma Empolgação Ao

closed starter with @ncstya no queen circe’s revenge

 Closed Starter With @ncstya No Queen Circe’s Revenge

Após alguns sustos e gritos altos de Melis durante o processo de caminhada até a Sala do Tesouro, finalmente ela e Anastasia estavam em frente à porta da mesma. O coração de Melis palpitava de excitação e ela abriu um sorriso largo para sua amiga. Esteve muito curiosa para entrar ali, desde que ouviu outros semideuses comentando sobre os dracmas encontrados. Ela também queria alguns, oras essa! "Eai, será que a gente bate antes?" A turca perguntou para a Nastya, encolhendo os ombros, como se estivesse tímida de incomodar quem é que estivesse ali dentro cuidando do tesouro, mas a curiosidade ainda a mantinha com o rosto bem rente à porta. "Acho que seria o educado a se fazer, não é? Estamos chegando assim sem avisar... Fantasmas também tem sentimentos." Então, deu uma leve batidinha na porta e aguardou para saber se escutaria alguma coisa. “Acho que não tem ninguém.” Desviou um novo olhar atento para a amiga. "Vamos, então?"


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9 months ago
Não Que Tivesse Medo De água, Mas Não Era A Melhor Nadadora Que Existia No Acampamento. Prestava Atenção

Não que tivesse medo de água, mas não era a melhor nadadora que existia no Acampamento. Prestava atenção firmemente e tomava notas mentais, pensando o quanto precisaria estar preparada. Mexia, de maneira preocupada, na pulseira que pendia no braço, pensando que talvez não tivesse sido a ideia mais inteligente em aceitado ir ali com Raynar, principalmente por ele ser um filho de Zeus. Poseidon poderia muito bem decidir ser cruel. "Shhh, vai que Poseidon te escuta." Olhou para o mar de forma até mesmo receosa, como se tivesse medo que o deus tivesse escutado eles. Quando o semideus apareceu com um kit com todos os apetrechos, não deixou de um sorriso bobo aparecer nos lábios dela com a quantidade de comentários e piadinhas que apareceram em sua mente. Decidiu, no entanto, mantê-los para si, apenas assentindo conforme ele falava. Havia tanto tempo que não sentia-se verdadeiramente bem como estava acontecendo, então deixava a leveza do humor guiar suas decisões. "Sim, capitão." Pegou o colete e levantou o pé, esperando que o semideus encenasse a cena que lembrava Cinderela que tinha em mente. "Vai só de sunguinha e coragem? Cadê seu amor pela vida?"

Não Que Tivesse Medo De água, Mas Não Era A Melhor Nadadora Que Existia No Acampamento. Prestava Atenção

@ncstya escolheu praia dos corais

A filha de Circe falava ao fundo sobre precaução e cuidado, prologando-se numa lista de medidas e manobras para salvamento. Redundante. Os olhos discretamente revirados, disfarçados no mudar do foco para a semideusa ao lado. “ 🗲 ━━ ◤ Nós nem vamos tão ao fundo assim. ◢ Conseguiu falar baixinho, bem no final da apresentação e liberação dos equipamentos. Raynar pegou um colete feminino, pés de borracha, snorkel, óculos, sinalizador, comida de peixe; o kit mais do que completo. “ 🗲 ━━ ◤ É melhor você começar pelo colete. Eu ajudo com os sapatos. ◢ E para si? Bem. Só precisava do óculos.

@ncstya Escolheu Praia Dos Corais

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9 months ago
A Risada Dele Fez Com Que Os Olhos De Anastasia Brilhassem, Cheios De Curiosidade E Alegria Genuína.

A risada dele fez com que os olhos de Anastasia brilhassem, cheios de curiosidade e alegria genuína. A filha de Afrodite sentiu como se pequenos raios de sol atravessassem o coração dela. A felicidade dele era contagiante, e ela não pôde deixar de se sentir animada pela notícia. Com um olhar cúmplice e um sorriso largo nos lábios, sentiu o peito esquentar com o sentimento que a atravessava. Talvez por ser filha de Afrodite, mas notícias como aquelas pareciam fazer com que o dia dela ficasse melhor. Quase conseguia escutar os passarinhos cantando mais perto. "Que maravilhoso ouvir isso!" Anastasia exclamou com sinceridade, sua voz melodiosa transmitindo o entusiasmo genuíno que ela sentia. Não hesitou em aproximar-se ainda mais do amigo, os braços envolvendo o corpo dele automaticamente em um abraço apertado e animado. "É ótimo ver você tão feliz. Já estava me perguntando qual era o problema de vocês dois." Não deixou de brincar, uma vez que já tinha tocado naquele assunto mais de uma vez. A semideusa pausou por um instante, olhando para o horizonte antes de encarar novamente o amigo. Os pensamentos voaram por um segundo, pensando se havia algo incrível assim para contar para ele. Mesmo que quisesse falar sobre o que tinha acontecido, não era o momento para estragar a felicidade alheia. Por conta disso, manteve o sorriso animado nos lábios. "Como para mim, tenho novidades sim, mas nada tão formal quanto um namoro." Riu levemente, com um brilho travesso nos olhos. "Mas posso te contar que a coisa mais emocionante que aconteceu recentemente foi uma nova coleção de vestidos que comprei." Amava moda, então novas compras realmente faziam o coração dela bater mais forte. "Agora você vai sentar aqui e me falar como você pediu ela em namoro."

A Risada Dele Fez Com Que Os Olhos De Anastasia Brilhassem, Cheios De Curiosidade E Alegria Genuína.

Quando não estava enfiado embaixo d’água por aí, um dos poucos lugares que sempre ia para comer alguma coisa enquanto observava a bela vista do lugar era o terraço. Estava escorado no batente, com um lanche natural já pela metade em mãos, quando ouviu a voz familiar que rapidamente chamou sua atenção. — Ei, Nasty! — Acenou para a filha de Afrodite que, por sinal, estava bem mais radiante e bonita naquela manhã. Não que ela já não fosse, mas sabia que o local e toda a aura que o envolvia contribuíam para tirar das feições de cada um o cansado da dura realidade que enfrentavam todos os dias. A pergunta o deixou confuso por um momento, tanto que mordeu mais uma vez o sanduiche enquanto olhava o movimento lá embaixo, próximo a praia. Quando a ficha finalmente caiu, não conteve o riso divertido e até mesmo bobo. — Caramba, não tem mesmo como esconder algo de você. — O tom era animado e até mesmo brincalhão. Virou-se de lado, com o braço ainda apoiado no mármore apenas para encarar melhor a irmã de consideração. — Bom, Yasemin e eu estamos oficialmente namorando. — Dessa vez não conteve o orgulho depositado nas palavras, muito menos o sorriso que teimava em formar no rosto. — Mas e você? Tem alguma coisa para me contar ou ainda na mesma de sempre?

Quando Não Estava Enfiado Embaixo D’água Por Aí, Um Dos Poucos Lugares Que Sempre Ia Para Comer

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9 months ago
"Claro Que Não, Yas. A Não Ser Que Carregar O Maior Sorriso Que Eu Já Vi Ele Dar Conte Como Um Surto."

"Claro que não, Yas. A não ser que carregar o maior sorriso que eu já vi ele dar conte como um surto." Um sorriso apareceu naturalmente nos lábios de Anastasia. Mesmo que tivesse sido um pouco incisiva até demais durante o baile de Afrodite, parecia que, finalmente, eles tinham tomado a decisão correta em oficializar. Fazia um tempo desde que tinha conversado com Joe a respeito de Yas, ainda mais com tudo acontecendo, mas os dois juntos parecia certo. Não imaginava alguém para o melhor amigo que não fosse a filha de Deimos. "Eu realmente estou feliz por vocês dois. Já estava achando que eu teria fios brancos antes de vocês decidirem finalmente ficar juntos." A brincadeira saiu com uma pequena risada, uma vez que eles ficavam fugindo da questão toda vez que Anastasia trazia ela à tona. Era uma grande fã do amor, então era natural que ansiasse para que os amigos decidissem, finalmente, dar uma chance para o que tinham.

"Claro Que Não, Yas. A Não Ser Que Carregar O Maior Sorriso Que Eu Já Vi Ele Dar Conte Como Um Surto."

Seu cabelo era intocável. Nunca mexeria em cores e até em comprimento. Apenas reparação de pontas e hidratações, coisas mais leves que não mexeriam no natural que tanto adorava e havia herdado de Leyla Solak. Se parecer com sua mãe era sua maior lembrança dela. Por isso orientou muito bem as filhas de Circe do que poderiam ou não fazer ali e naquele momento via seus cabelos ficando prontos num volume lindo que fazia o ruivo brilhar como há meses não o fazia. A voz de Anastasia a trouxe de volta de seus devaneios, olhando para a mulher num riso curto. ❝ ― Por que? Parece tão irreal assim? ❞ — Perguntou baixinho para a amiga, sem desviar o olhar do próprio rosto naquele espelho e se sentindo bonita como na noite do baile. ❝ ― É, é verdade... Ele surtou com você, não foi? ❞ — Questionou o óbvio porque conhecia muito bem o rapaz para saber como ele iria se comportar longe dela e contar para os amigos a mais nova novidade.

Seu Cabelo Era Intocável. Nunca Mexeria Em Cores E Até Em Comprimento. Apenas Reparação De Pontas

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9 months ago
ʚ♡ɞ  𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐀 : Anastasia's Instagram Feed .

ʚ♡ɞ  𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐍𝐀𝐒𝐓𝐘𝐀 : anastasia's instagram feed .

A conta de Anastasia é privada, principalmente depois de ser seguida por alguns campistas meio duvidosos. Raramente posta foto mostrando o rosto, preferindo fotos do dia-a-dia que demonstrem em pequenos gestos um pouco da sua vida. Também raramente marca outras pessoas na foto, já que considera que fazem parte da vida privada e ninguém precisa ficar se intrometendo.

Confira as últimas postagens .

ʚ♡ɞ  story .

bem preparada para um simples mergulho // @zeusraynar .

ʚ♡ɞ  feed .

aproveitando cada segundo // @aguillar .

me sentindo adorável // @misshcrror .

protegendo ela de todos esses fantasmas esquisitos // @melisezgin .

sempre aproveitando uma chance de tomar um drink // @kittybt .

comemorando que finalmente aconteceu // @d4rkwater .

espero que a marquinha venha // @mcronnie .

and haters gonna hate // @maximeloi .

finalmente saiu a praiazinha

chegamos, galera!


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9 months ago
“Só Mais Alguns Minutos, Reclamão.” A Provocação Saiu Levemente Dos Lábios, Deixando O Lado

“Só mais alguns minutos, reclamão.” A provocação saiu levemente dos lábios, deixando o lado cômico tomar conta por alguns segundos. Quando sentiu os dedos nele, no entanto, ficou em silêncio, paralisada pelo movimento. A respiração, agindo com a surpresa que parecia envolvê-la naquele momento. Não que já não tivesse recebido qualquer carinho de Santiago, mas parecia algo novo acontecer quando não estavam enrolados um no outro, tentando não ser invadidos pelos mesmos pesadelos. As palavras que estava prestes a dizer, mais uma brincadeira, ficaram presas dentro de si, perdidas em um limbo de dúvidas e inseguranças. Enquanto estava imóvel, sentia o calor a invadindo de uma forma diferente do que estava acostumada, irradiando dele em uma forma que poderia definir quase como dourada. Ao perceber aquilo, no entanto, percebeu que a mente estava engatinhando aos poucos até o dele, estabelecendo a conexão que tanto conhecia e que já havia feito tantas vezes. Geralmente, utilizava para verificar se aqueles que se importava estavam bem e o que poderia fazer para confortá-los em algum momento desagradável. Encostada em Santiago, parecia que o calor incitava a mente ir em busca de compreensão através do outro, o que não apreciava. A ponte foi fechada antes mesmo de ser concluída, ficando levemente aborrecida consigo mesma. O que pensava que estava fazendo? Ainda mais com Santiago. Quanto mais pensava em uma probabilidade absurda, mais chances poderia de machucá-lo de forma consciente. O que poderia fazer de melhor era acreditar que o que tinham era o suficiente para ela. “Ártico?” A voz saiu surpresa e levemente ofegante. O coração também parecia estar um pouco mais acelerado e, mesmo que mentisse para si mesma que não sabia da origem, conhecia o que lhe causava aquilo. Permanecia assustada demais para sequer pensar sobre aquilo, no entanto, então permanecia resguardando dentro de uma parte afastada da mente para que não a assombrasse com possibilidades. “Parece uma ótima ideia, Santi. Adoraria ver isso.” Jamais tinha visto sequer algo parecido com a aurora boreal. Mesmo que não tivesse mais certeza se um dia aquele terror acabaria, era bom pensar em um futuro em que poderiam viver experiências juntos. Os olhos fecharam-se novamente, tentando pensar em qual lugar agradava mais. Havia tanto sonhos interrompidos, tantas perguntas que procurava respostas... O primeiro lugar que ansiava ir era para Los Angeles novamente. Talvez tomar um sorvete onde costumava ir com o pai, sentir o sol queimar na pele e, talvez, atribuir novas memórias à cidade. Los Angeles, no entanto, era o palco dos pesadelos, então não sabia se sequer seria capaz de voltar lá novamente. “Depois de irmos para o Ártico...” Começou, um sorriso aparecendo nos lábios de Anastasia, pensando já em um itinerário para ser realizado. “França, mais especificamente Paris." A resposta saiu hesitante, não querendo assustá-lo de alguma forma. Talvez fosse uma resposta estúpida, de qualquer forma. “Eu estava pensando em ir embora, enfrentar a vida novamente. Estive pensando em começar a vender meus romances.” A cabeça levantou-se do ombro alheio de forma hesitante enquanto encarava os olhos claros do semideus, que quase fez com que soltasse uma risada por conta da máscara que secava na pele alheia. "Eu sei que parece bobeira, mas... Não sei, ando pensando que não quero ser somente uma semideusa. Talvez eu anseie por algo a mais."

“Só Mais Alguns Minutos, Reclamão.” A Provocação Saiu Levemente Dos Lábios, Deixando O Lado
“Só Mais Alguns Minutos, Reclamão.” A Provocação Saiu Levemente Dos Lábios, Deixando O Lado
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Cada elogio de Anastasia era como uma agulha rompendo-lhe a pele: não eram suficientes para realmente o fazer sangrar e, por muito que doessem um pouquinho, Santiago tinha esperanças de que o ajudassem a desenvolver uma casca mais grossa. Seu rostinho bonito se manteve neutro, cuidadoso o suficiente para não revelar as emoções que mantinha sob a superfície quando o assunto era ela. Tinha uma política própria para lidar com situações como aquela: se não endereçasse as pequenas migalhas, não seria pego desejando por mais. ʿ Me avise quando eu puder tirar esse treco, eu tô me sentindo o Clayface. ʾ Foi só o que pediu, deixando que todo o restante passasse nas entrelinhas. O apoiar do rosto delicado em seu ombro o fez fechar os olhos por um par de segundos, toda a sua concentração dedicada a manter a respiração regular. Era tão pequeno, tão pouco, e ainda assim era suficiente para o fazer esquecer que lá fora no mundo havia medo, havia incerteza, havia pesar. Se permitiu entrelaçar os dedos em seus cabelos, uma carícia gentil na base da nuca, como se na intenção de dissolver cada nó de tensão. Mesmo quando Nastya voltou a falar, manteve as pálpebras cerradas, com medo de que seus olhos revelassem demais. Ainda tinha muito que ver no mundo mas, diferente da filha de Afrodite, aos poucos já o havia começado a explorar. Tinha tanto do que já havia visto que a queria mostrar, e tantas experiências novas que com ela queria dividir. ʿ Vamos para o Ártico. ʾ Foi a resposta que lhe veio à ponta da língua, a dando como fato. ʿ Meu pai tem um puta fenômeno nomeado em sua homenagem. Quero ver qual é. ʾ Acrescentou em vias de explicação, imaginando a silhueta feminina ao seu lado recortada contra as luzes da aurora. Stas sabia do gelo e do vento que corriam em suas veias, da boa relação que tinha com Bóreas, e entenderia como poucas pessoas a importância que dava ao lugar. ʿ E você, para onde quer ir quando tudo isso acabar ? ʾ Foi sua vez de questionar, com cautela para não se incluir nos planos – talvez ela encontrasse alguém melhor com quem dividi-los até lá.

Eram amigos, e estavam tão próximos que ela poderia sentir o bater de seu coração. Eram amigos, e estavam sonhando com um futuro que só fazia sentido se tivessem um ao outro. Eram amigos, e aquilo lhe bastava. Tinha que bastar.


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